"Não conseguimos dar proteção absoluta. Mas medidas protetivas funcionam e salvam vidas", afirma juiz sobre agressões contra mulheres

Autor: Tayline Manganeli

O assassinato de Paola Muller, 32 anos, em São Francisco de Assis, foi uma exceção a regra de amparo concedido judicialmente por uma medida protetiva. É o que afirma o juiz Rafael Pagnon Cunha, titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar (JVD) da Comarca de Santa Maria. Isso porque, neste caso, em específico, se considerado o emprego de crueldade e rapidez por parte do autor do crime, o ex-companheiro de Paola.

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Conforme o juiz, foram adotadas pelo Estado todas as medidas cabíveis de proteção à vítima, com exceção da tornozeleira eletrônica. Porém, nem mesmo com o uso desta, Cunha acredita que seria possível conter o suspeito, que agora está preso:

— Ele evoluiu de uma forma que não é comum, de receber a medida protetiva e dias depois cometer um fato com essa violência. As tornozeleiras são mais uma ferramenta, sim, mas não conseguem cessar uma violência assim. São uma ferramenta secundária. A tornozeleira não faria ele cessar — afirmou em entrevista ao Bom Dia, Cidade! desta quarta-feira (29). 

O caso também foge à regra, conforme a Justiça, por conta do curto intervalo de tempo entre o pedido de proteção e o feminicídio

Leia mais detalhes na reportagem

Paola Muller foi baleada duas vezes pelo ex-companheiro: quando chegava em casa e depois na porta do hospital. Reprodução


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